Visão Geral - Magazine Luiza | Relações com Investidores

O Magalu tem como base de suas operações uma estrutura robusta de governança corporativa, orientada pelos pilares de transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa. Esses princípios guiam as decisões estratégicas e operacionais da Companhia, promovendo o alinhamento com os interesses de seus stakeholders e reforçando seu compromisso com a criação de valor sustentável.

A formalização dessas práticas teve início em 1992, com a criação do primeiro Código de Ética e Conduta, marcando um momento crucial no desenvolvimento da governança corporativa. Na década seguinte, a Companhia avançou significativamente, com a entrada de acionistas minoritários e a preparação para o processo de abertura de capital. Em 2011, o Magalu ingressou no Novo Mercado da B3, comprometendo-se com práticas de governança que excedem as exigências legais e asseguram os direitos dos acionistas.

Entre 2011 e 2012, a governança foi fortalecida com a criação do Comitê de Finanças e a formalização do Conselho Fiscal. Em 2013, iniciou-se o plano de sucessão para os principais executivos, culminando em mudanças na estrutura corporativa em 2016. Nessa ocasião, Luiza Helena Trajano assumiu a presidência do Conselho de Administração, enquanto Marcelo Silva foi nomeado vice-presidente e Frederico Trajano tornou-se CEO, marcando uma nova era para a Companhia.

Hoje, o Conselho de Administração é apoiado por quatro comitês especializados:

Comitê de Auditoria, Riscos e Compliance (CARC): Supervisão de demonstrações financeiras, conformidade regulatória e gerenciamento de riscos corporativos;
Comitê de Finanças e Crédito ao Consumidor (COFIC): Planejamento financeiro, políticas de crédito e monitoramento de riscos financeiros;
Comitê de Pessoas e Cultura Organizacional (COPES): Gestão de pessoas, políticas de remuneração e preservação dos valores culturais;
Comitê de Estratégia e Inovação (COE): Definição de estratégias de longo prazo, transformação digital e aprovação de movimentos estratégicos como aquisições.

Desde 2023, 100% dos novos fornecedores passaram por análise de integridade, e todos os colaboradores foram treinados sobre políticas anticorrupção. Essas ações reforçam o compromisso do Magalu com ética e transparência, consolidando-se como referência em governança no mercado brasileiro.

Essa organização de conselhos e comitês garante isenção, controle e diversidade de opiniões na condução da empresa. O Magalu segue firme em sua busca por excelência, destacando-se como uma companhia comprometida com o desenvolvimento sustentável e a geração de valor a longo prazo.

Práticas

Assembleia Geral de Acionistas

Além das atribuições previstas na Lei das Sociedades por Ações, a Assembleia Geral de acionistas desempenha papel essencial na governança corporativa do Magalu. Entre suas competências, destacam-se a eleição e destituição de conselheiros de administração e fiscais, a aprovação da remuneração global anual dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria, bem como a deliberação sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos.

A Assembleia também é responsável por decisões estratégicas que impactam diretamente a Companhia, como alterações no Estatuto Social, aumento ou redução do capital social fora do limite autorizado, e operações de fusão, cisão, transformação e incorporação de ações. Outras competências incluem a aprovação de distribuição de dividendos superiores ao mínimo obrigatório, além de deliberações sobre resgate, amortização, desdobramento ou grupamento de ações e outros valores mobiliários emitidos pela empresa.

Para garantir isenção, controle e transparência, a Assembleia conta com o Conselho de Administração alinhado às melhores práticas de governança e uma estrutura de suporte robusta que inclui comitês especializados. O Magalu também possui mecanismos de avaliação de desempenho de seus conselhos e comitês, promovendo maior alinhamento com os interesses de seus stakeholders.